1ªOficina da Tp1
Iniciamos nossa oficina no dia 03/11, das 16:00 até 19:00h, na escola municipal Princesa Isabel.
A professora cursista Deusani fez um comentário sobre a atividade que aplicou na sala do 8º ano. Realizou uma seqüência de atividade, tendo a historia de chapeuzinho vermelho como base. Os alunos participaram ativamente, porque conheciam muito bem a historia. Em seguida trabalhamos a questão do abuso sexual, pedofilia.
O Prof. Cursista Marcos Aurélio comentou que também aplicou a mesma historia, mas que pediu aos alunos que dessem a historia um novo final. O resultado foi ótimo.
Em seguida, fizemos uma leitura do texto “Português é muito difícil” de Marcos Bagno. Comentei apoiado na idéia do autor, que nós professores complicamos a língua portuguesa, invés de facilitarmos.
Marcos disse que já tinha lido este trecho do livro na faculdade. E que percebe que nossos alunos após vários anos de escola ainda não conseguem escrever textos com idéias organizadas e coerentes.
Após o estudo, a conclusão que chegamos é que essa suposta “dificuldade” da língua envolve interesses políticos e financeiros, e que nós professores contribuímos.
O desafio do ano de 2010 é trabalhar contra esse mito, que já está presente na conversa dos nossos alunos, pois acham que “português é difícil”. Como professores da área de língua portuguesa, queremos que percebam aquilo que Bagno diz que é uma “disciplina fascinante”.
Avaliamos que a oficina foi bem interessante, pois o assunto nos leva a refletir sobre nossa pratica em sala.
2ª Oficina da Tp1
Iniciamos nossa oficina no dia05/11, das 16:00 até 19:00h,na escola municipal Princesa Isabel.
O prof. Marcos Aurélio fez um comentário sobre o texto da fábula da cigarra. Após ler, pediu aos alunos que criassem uma nova versão da fábula. Os alunos participaram, mas os resultados das atividades não foram positivos. Mas valeu a pena. Na seqüência, a profª. Deusani fez um comentário sobre a atividade aplicada no 8º ano com o texto sobre a “Barata”. Após a leitura, pediu aos alunos para criarem uma nova versão da historia. A participação e os resultados foram surpreendentes.
Em seguida fizemos um estudo da seção 2 da Tp1, “por que trabalhar com textos”. Marcos falou da prova do Simave, que apresentou uma grande quantidade de textos, é que estava cansativa, pois, alguns textos eram muito grandes. Também comentei que há dois anos atrás os alunos encontravam mais dificuldade para resolver as provas, conseqüência dos professores que trabalhavam somente a gramática normativa por isso os alunos tinham medo e se assustavam com os textos. Porém isso não se repetiu este ano porque nós já começamos a trabalhar com uma grande quantidade e diversidade de textos.
Para o próximo ano, decidimos que procuraremos fazer com que nossos alunos tenham um contato com os mais diferentes textos em circulação. Marcos ainda, acrescentou que se tivesse a internet, ela poderia ser uma aliada nesse processo de trabalho com diferentes tipos de textos.
A avaliação foi positiva, pois nos ajudou a traçar prioridades para o planejamento do próximo ano.
1ª oficina da Tp2Iniciamos nossa oficina no dia 09/11, das 16:00 até 19:00h, na escola municipal Princesa Isabel.
Lemos em seguida o texto “A função do sujeito” de Adriana Falcão. Comentei o perigo de apresentarmos nas aulas uma gramática sem um contexto ou fora de um texto.
Depois lemos o texto “É preciso saber gramática para falar e escrever bem” de Marcos Bagno. O prof. Marcos comentou sobre a obra de Machado de Assis mesmo sem entender nada da gramática.
Comentei que se quisermos formar leitores e escritores precisamos derrubar esse mito. Também percebi que meus alunos antes tinham uma grande dificuldade para escrever texto, mas que ao longo desse ano de 2009 cada um escreveu mais de vinte textos. E que meus objetivos são formar leitores e escritores. Não posso descartar a gramática, mas ela é só uma parte da língua.
Deusani comentou que recebemos uma formação gramaticalista, e que essa é uma das razões porque não desenvolvemos nossa capacidade de escrever. E que não nos formaram para sermos escritores. Por isso é um desafio formar alunos escritores.
Marcos disse que os alunos de nossa escola não têm o hábito da leitura. São poucos os que procuram livros na biblioteca. E que esse pouco são mulheres.
Diante disso percebemos que é preciso desenvolver projetos que despertem em nossos alunos o gosto pela leitura.
A oficina foi bem polêmica, pois o assunto gera muita discurssão no meio escolar.
2ª oficina da Tp2Iniciamos Nossa oficina no dia, das 16:00 até 19:00h na escola municipal Princesa Isabel.
Deusani iniciou a leitura do texto “A paranóia ortográfica” de Marcos Bagno.
Em seguida comentou que na sua pratica pedagógica, ao ler o texto do aluno ela sempre tinha o foco na parte ortográfica, porém está aprendendo a olhar o texto como um todo, e que já não foca só na ortografia.
Marcos falou sobre essas novas regras do acordo ortográfico, que estarão em regime em 2012, e que temos pouco tempo para nos adequar a ela.
Concordamos com o autor quando diz que ao analisarmos os textos dos alunos, temos que analisar as idéias originais, a coerência, ou seja, o texto como um todo. Esses textos servirão como base para sustentar nossas idéias de trabalho, para não sermos manipulados pelo sistema.
Depois, fizemos à leitura do ampliando nossas referencias da tp2 pg. 98 e respondemos as atividades 2 e 3 sobre o texto de referência.
A avaliação causou inquietação, pois de certa forma transformará a nossa prática pedagógica em sala de aula.
Resultado do projetoResgatando a cultura local de Rio Verde de Minas
Entrevistados:
*Dona flozina Ferreira de Souza, casada, 66 anos de idade, nasceu na localidade.
*Nair, casada, 56 anos de idade, nasceu na localidade.
*José do Posto, casado, 52 de idade, e mora na localidade a 52 anos, foi vereador por 2 mandatos.
*Josias Cardoso dos Santos, casado, 53 anos de idade.
*Edmundo Carvalho, casado e mora a 30 anos na cidade, foi vereador e vice prefeito. *Bernadina Ferreira da Luz, casada, 60 anos de idade, nasceu na localidade.
*Ildeu Francisco de Melo, 62 anos de idade, nasceu na localidade.
Quais os moradores que ajudaram na construção da ponte do Rio Verde Grande?
Osvaldo, Julinho, no ano de 1979.
Quando foi aberta a primeira estrada que liga Rio Verde de Minas a Jaiba e Matias Cardoso?
Foi aberta pelos moradores Hilário e Posidônio. E ampliada pela Rural Minas em 1970.
Quem escolheu o nome da escola municipal Princesa Isabel?
A moradora e professora Alaíde Jorge dos Santos.
Quem construiu a escola Municipal Princesa Isabel?
O prefeito Silva Bonifácio
Quem e quando foi construída a primeira igreja católica?
Posidônio, Alaíde, Hilário, Arão e Mariano. Foi fundada me 31 de maio.
Por que escolheu Santo Antônio como Padroeiro?
Por que no dia 13 de junho comemoravam o aniversario da professora Alaíde e também a festa de santo Antônio. Com o tempo a professora foi embora, mas continuaram festejando o padroeiro.
Quem iniciou e rezou as primeiras trezenas de santo Antônio?
Alaíde e Jorge
Quem foi o primeiro morador a iniciar as folias de Reis na cidade?
O senhor Mariano
Quem celebrou a primeira missa em Rio Verde de minas (antigo Gado Bravo)
O padre José do município de Mato Verde.
Quem foi os primeiros moradores da cidade?
Cecílio Martins de Abreu com sua família.
Teve 6 filhos. Três com uma mulher e três com outra.
Quantos anos viveu o primeiro morador?
70 anos de idade.
Como viviam?Qual era a fonte de renda?
Viviam uma vida com pouco conforto, eram lavradores, plantavam algodão e após a colheita vendiam na cidade de Monte Azul e Espinosa. Também criavam gados bovinos.
Por que escolheram o nome de Gado Bravo?
Antigamente o gado que criavam era muito bravo, por isso escolheram esse nome.
Por que mudaram o nome para Rio Verde de Minas?
Primeiro se reuniu com a população e fizeram uma votação. E escolheram esse nome por influencia do Rio Verde grande banha a cidade,e também havia se tornado distrito de Matias Cardoso.
Quando virou distrito de Matias Cardoso?
Passou a ser distrito no ano de 1992
Quais foram o nome dos primeiros times de futebol?
Malhadinha e Água Branca.
O primeiro técnico foi Pretinho.
O nome dos primeiro jogadores: Julio, Pango, Delson, Cecílio, Zezé, Edir, Romeu, zé cobrinha, Aniba, Zé vicente, Antônio, Severino, Zé Pretinho, Carmelino, Ernes, Miro, Celino, Izidoro, Paulo, Guilherme, Zé de Patrício, Domingo, Antônio de seu Bernandim, Nego, Miguel, Luiz, Mario.